De fato, nossos sentimentos afetam de maneira significativa a maneira que aprendemos. Desse modo, essa acaba se tornando uma realidade onde o uso adequado da tecnologia também possui um impacto considerável. Assim sendo, o professor e escritor Ben-Sahahar, especializado em psicologia positiva e liderança disserta sobre os principais pontos para compreender como será a educação do futuro.
Nesse sentido se entende que a educação deverá ser fundamentada nos conceitos da psicologia positiva. Ou seja, será necessário educar as novas gerações de acordo com as suas necessidades, mas de forma positiva. Isto é, para que o cérebro relacione o processo de aprendizagem com emoções alegres e se sinta pré disposto a educação.
Educação baseada na psicologia positiva e na felicidade
Essa noção de psicologia positiva vem se estendendo pelo mundo justamente pela sua eficácia no processo de aprendizagem. Em outras palavras, ao contrário da educação positiva, quando a educação está relacionada a pressão, ao estresse e a alta competitividade o cérebro reaciona de maneira negativa ao aprendizado.
Com o intuito de esclarecer ainda mais o tópico, Tal Be-Shahar levanta o seguinte questionamento: Por que não se ensina a ciência da felicidade nas escolas? Com essa pergunta ele tenta explicar que com uma educação focada em ajudar os estudantes a cultivar relações saudáveis terá um efeito positivo até mesmo na aprendizagem. Isto é, essa ideologia permite com que os estudantes aprendam a gestionar melhor os desafios e habilidades vitais que decerto terão um impacto importante na vida pessoal e acadêmica.
Novas matérias serão necessárias para uma educação integral
Apesar de a tecnologia ter evoluído em uma velocidade impressionante, a educação convencional ainda seguem praticamente as mesmas regras de um século passado. Assim sendo, ela sempre estiveram vinculadas as matérias como a matemática, a física, a química e todas aquelas que nos aproximam de um futuro laboral mais seguro.
Entretanto, saber lidar com as emoções ou ser resiliente também não deveriam entrar no currículo? Ou seja, muitos profissionais altamente qualificados em áreas específicas sofrem com problemas estruturais que estão majoritariamente relacionados com a compreensão de si mesmo.
O paradigma da felicidade aplicado no ensino do futuro
“A felicidade contribui com o pensamento inovador, o trabalho em equipe, a motivação e a produtividade”, conta Tal Ben-Shahar. Desse modo, uma educação que prioriza os sentimentos pessoais, potencializará o desenvolvimento de pessoas mais confiantes.
Portanto, quando se desenvolve uma educação fundamentada na felicidade é muito mais fácil que as pessoas sejam capazes de se adaptar as mudanças. Mas também que sejam muito mais criativas e inovadoras e inclusive e que o trabalho em equipe se desenvolva de uma maneira muito mais positiva.
Desconectar da tecnologia será tão importante como a tecnologia em si
Porém, ao par que a tecnologia serve para rompe fronteiras e aproximar culturas, ela também pode ter um papel negativo quando utilizada sem prudência. Desse modo, como um senso comum, somos conscientes de que a tecnologia facilita vários aspectos da nossa vida.
Nesse sentido, o mesmo ocorre com a educação, ou seja, o futuro dela está diretamente relacionada com ela. Ainda assim, o maior desafio consiste em saber como usar a tecnologia e as suas ferramentas e não ser consumido por elas. Por essa razão é fundamental que as pessoas sejam conscientes que a internet, as redes sociais e tecnologia são apenas ferramentas. Em suma, desse fator surge a importância de saber desconectar delas para entender mais uma vez a sua finalidade.